Prefeitos de Bom Jesus do Itabapoana e Pay do Alferes terão que se afastar do cargo
A Justiça Eleitoral cassou o registro de candidatura de dois prefeitos do Estado do Rio. Em Bom Jesus do Itabapoana, no Noroeste Fluminense, a prefeita Maria das Graças Ferreira Motta, conhecida como Branca Motta(foto ao lado) teve o registro de candidatura cassado pela juíza eleitoral Fabíola Costalonga. A decisão ocorreu na tarde desta terça-feira (07/05)
A ação contra Branca Mota foi por abuso de poder econômico. A prefeita terá que recorrer fora do governo. O secretário municipal de obras, Miguel Ângelo Barbosa Motta, que é marido da prefeita, já adiantou que uma liminar será requerida para que Branca Mota responda o processo no cargo.
Outra cassação
O TRE-RJ cassou, na sessão desta segunda-feira(06/05) a prefeita eleita de Paty do Alferes, Lúcia de Fátima Fernandes Fonseca, a Batata (PMDB), e o vice, Marcelo Carlos Guimarães de Lima, o Dr. Marcelo (PSB). Por unanimidade, o Colegiado entendeu que a condenação por compra de votos deveria ser afastada, mas manteve a cassação do diploma por abuso de poder econômico e a inelegibilidade por oito anos. Com a decisão, o segundo colocado, Rachid Elmor (PDT), deve assumir a Prefeitura. Batata ainda pode recorrer ao Tribunal Superior Eleitoral, em Brasília.
Eleita com 6.751 votos, pouco mais de 38 % do total de votos válidos, Batata teria sido beneficiada por uma série de eventos promovidos pelo jornal Renascer Gospel, em que brindes, brinquedos e lanches com bebidas eram distribuídos para jovens e seus familiares em bairros do município. Batizadas de “Projeto Alegria” ou “Caravana da Alegria”, as festas tinham ampla divulgação no jornal, cuja diretora, Simone Moreira Calenzani, atuava como assessora de imprensa de Batata e presidia o diretório municipal do PSL, que viria a se coligar ao PMDB, partido da prefeita eleita.
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