sexta-feira, 14 de junho de 2013

Abertura da Copa das Confederações não terá 'mágicas' de Paulo Barros

Ensaio para a abertura mostra inscrição 'Brasil 2013'



Criatividade e inovação são as marcas do trabalho de Paulo Barros no carnaval carioca. Duas vezes campeão com a Unidos da Tijuca, o carnavalesco tem o dom de impressionar o público na avenida do samba com carros alegóricos únicos. Mas, a "mágica" dos desfiles do Sambódromo do Rio de Janeiro não vai acontecer no estádio Mané Garrincha, neste sábado. Convidado para organizar a festa de abertura da Copa das Confederações, Paulo Barros afirma que as limitações do estádio e a preservação do gramado impedem que a sua imaginação crie asas e a cerimônia tenha sua assinatura.
- Vou dizer que não dá, pelas limitações, mas a abertura vai ser baseada na emoção, no ser humano. Tenho cerca de 2.800 voluntários que se inscreveram e ensaiaram. Os figurinos são muito bem desenvolvidos, que se encaixam na cerimônia e a gente faz uso de elementos, de adereços de mão para fazer um balé artístico. Mas, quem está esperando mágica, não vai ter - afirmou em entrevista.
Com a ajuda dos voluntários, Paulo Barros vai mostrar um pouco da história brasileira e dos países integrantes do torneio, com direito a exibições de danças típicas de cada nação. Segundo o carnavalesco, a preocupação maior é com o gramado, que precisa ser protegido para o jogo deste sábado entre Brasil e Japão. Para isso, uma cobertura especial será utilizada. Além disso, a área disponível para realizar a festa é reduzida.
- Na verdade, as dificuldades são geradas pelo espaço físico. Na avenida, a gente consegue fazer um trabalho que até pode parecer mais difícil porque a escola anda, mas no campo é mais complicado porque os limites de acesso, altura, largura, são muito reduzidos e impedem que a gente entre com qualquer tipo de cenografia ou de elementos cenográficos no campo. E o próprio campo. A gente tem que proteger muito bem o campo, ele é intocável, a gente tem que cobrir ele com uma cobertura que pesa toneladas. Então, diante dessas limitações, a gente fica um pouco amarrado.
Além do balé, haverá a presença de acrobatas, artistas circenses e militares do Exército Brasileiro. O grupo está ensaiando há mais de um mês, duas vezes por semana. As canções foram criadas especialmente para a ocasião e envolvem vários ritmos. A cerimônia acontece neste sábado, a partir das 15h, no estádio Mané Garrincha, em Brasília.

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