Depois de 58 dias internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, o cantor Netinho foi transferido na tarde desta quinta-feira para Unidade Semi-Intensiva. A informação foi divulgada pela assessoria de imprensa do cantor.
Segundo o comunicado, enviado na tarde desta quinta-feira, nas últimas duas semanas Netinho apresentou melhora progressiva, tanto clínica, quanto laboratorial. Depois desta etapa, o cantor passará pela fase de reabilitação para voltar às suas atividades normais. Ele está internado desde o dia 24 de abril e não há previsão de alta.
Ao EXTRA, a irmã e assessora de Netinho, Cristiane Freire, explicou que essa Unidade Semi-Intensiva é um quarto com mais atendimento que um quarto comum. Ela disse ainda que o próximo passo será encaminhá-lo para um quarto normal. Mas, segundo ela, ainda sem previsão para isso acontecer.
Netinho está sendo atendido pelas equipes dos médicos Roberto Kalil Filho, Raul Cutait, David Uip, Milberto Scaff, Marcos Stávale e Paulo Cesar Ayroza Galvão.
O cantor baiano estava internado na UTI do hospital de São Paulo desde o dia 10 de maio. Antes, ele ficou uma semana na mesma unidade, só que de um hospital em Salvador. Lá, ele passou por uma cirurgia, após ter uma pequena hemorragia no cérebro. Durante o procedimento cirúrgico, foi necessário instalar um novo cateter para drenar e monitorar a pressão do crânio.
Netinho deu entrada no hospital Aliança, em Salvador, no 24 de março com fortes dores no abdômen. O cantor foi submetido a uma cirurgia às pressas e teve que permanecer na UTI do hospital até ser transferido para São Paulo. No dia 28 de março, um diagnóstico divulgado pelo hospital informou que o baiano possui um tumor benigno raro no fígado.
Na UTI do hospital, ainda em Salvador, o artista baiano teve um sangramento no fígado causado pelo uso excessivo de anabolizantes e substâncias com fins estéticos. Segundo o cirurgião Jorge Bastos, chamado para conter a hemorragia do cantor quando ele estava internado no Hospital Aliança, Netinho fez uso de coquetel tóxico com substâncias com hormônios como testosterona e progesterona (anamolizantes).
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