terça-feira, 30 de julho de 2013

Músicos fazem show beneficente para Carlos Gardel


Cantor enfrenta problemas renais e show será realizado na próxima quinta, no Trianon
(Fonte: O Diário online)
Carlos GardelCom problemas renais crônicos, à espera de um transplante de rim – ele é o terceiro do cadastro nacional de transplantes renais – Carlos Gardel, o cantor campista que há 50 anos emociona platéias de todas as idades com a sua música, ganha, na próxima quinta-feira, 1º, show intitulado “Gardel e seus amigos”, no Trianon. A apresentação é para angariar fundos para a Associação Amigos do Rim, que dá apoio ao renal crônico em Campos, e para o cantor que, com a doença, está impedido de viajar para se apresentar em turnês.
Estarão dividindo o palco com ele, os músicos, Dom Américo, Lene Moraes, Alba Valéria, Katito, Monique Soares, Dino Mendi e Ângelo Máximo., além de atores da Cia. de Arte Persona. Gardel já escolheu o repertório. São músicas que o público exige a cada apresentação, carros-chefes como: “New York, New York”, “My Way”, “Luzes da Ribalta”, “O mundo é um moinho” e “Castelo de Amor”, esta última, música de José Barbosa, em uma homenagem ao compositor que virou verbete no dicionário da música popular brasileira de Ricardo Cravo Albin.
Nasce Gardel – Em uma noite fria de julho de 1955, a dona de casa Marizete Maciel e o torneiro mecânico Amaro Francisco Mello, foram assistir, no campo de futebol da Usina Cambayba, ao filme “O Último Beijo” com Sarita Montiel e Carlos Gardel, o maior cantor de tango de todos os tempos. Ela, grávida de oito meses, ao final da sessão, ouviu emocionada a decisão do marido: “Se for menina, será Sarita, se for homem, Carlos Gardel. No dia oito de agosto nascia Carlos Gardel Maciel Mello, predestinado no ventre da mãe a ser cantor, viver da música e levar emoção a quem se dispusesse a ouvi-lo. A estrada foi tortuosa para o menino que já nasceu carregando um nome de peso da música mundial, sendo preciso muita determinação para ele transpor as barreiras e se tornar um intérprete de músicas românticas, boleros e samba-canção que lota teatros, clubes, bares e casas noturnas. E mais: viver da música.
Gardel começou a seguir a profecia do pai aos seis anos, quando se apresentava cantando em festinhas de família e de amigos. Aos sete anos, tomou coragem e se inscreveu no programa da Rádio Campista Afonsiana, ‘Clube do Guri’, tirando o primeiríssimo lugar com a música “Poema”. De prêmio, ganhou um corte de linho para calça, outro para camisa, um relógio e um sapato bico fino.
“Recebo essa manifestação de carinho de joelhos”, diz o cantor, que tem público fiel
Carlos Gardel tem fãs de todas as idades. “De 20 aos 80 anos reúno um público fiel que me acompanha para aonde vou”, diz, no intervalo do ensaio do show de quinta-feira. Já dividiu o palco com famosos como Agnaldo Timóteo, Cauby Peixoto, Vanderley Cardoso, Carlos Alberto, entre outros ídolos da música. Coleciona troféus, prêmios e guarda o carinho dos aplausos que recebeu ao longo da carreira.
Foi gongado por Aracy de Almeida, jurada do programa de calouros de Sílvio Santos, fato que entrou para o folclore de Campos, mas ele não se intimidou. “Era muito jovem, tremi, cantei errado, deixei-me levar pelo nervosismo. Mas a experiência me serviu, me instigou e a partir dela, fui estudar, ensaiar e me dedicar com mais afinco à carreia”, relembra.
Os ingressos para o show custam R10 e estão à venda na Banca do Coliseu, Supervaidosa (Campos Shopping), Osmar Machado, Toca dos Amigos e Bar Fluir. Gardel está emocionado com a iniciativa do show. “Recebo essa manifestação de carinho de joelhos”. Obrigada a todos. E espero seguir cantando por muitos anos”. Nós também, Gardel, nós também….


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