sábado, 31 de agosto de 2013

Investidores da Telexfree discutem alternativas para resgatar dinheiro


O empresário Célio José Tavares  afirma que investirá fora do país (Foto: Mônica Santos/G1)O empresário Célio José Tavares afirma que
investirá fora do país (Foto: Mônica Santos/G1)

O empresário de Ji-Paraná, Célio José Tavares, de 46 anos, há seis meses investiu cerca de R$ 180 mil na empresa Telexfree. Quatro meses após o investimento a Justiça determinou o bloqueio dos acessos ao escritório virtual e os pagamentos dos investidores, sob a suspeita de atuação na forma do sistema pirâmide financeira, ilegal no Brasil. Por isso, a fim de dar continuidade na atividade, Célio afirma que investirá fora do país, onde a empresa, segundo ele, atua sem problemas.
Proprietário de uma vidraçaria, o empresário acredita que o risco do investimento feito na Telexfree é menor do que no próprio negócio. Para ele o retorno era garantido, devido ao trabalho de divulgação e cadastramento de novos investidores, mas que se sente prejudicado pela decisão judicial. “Quando fiz o investimento, eu sabia que se eu não trabalhasse, eu não ganharia nada. Minha renda no primeiro mês foi de R$ 20 mil entre postagens e cadastros, eu fiz compromissos confiando nisso. E aqueles que investiram e viviam da Telexfree hoje estão ai passando dificuldades, pois muitos compraram casas, carros e também fizeram compromissos. "E a juíza deixou de receber seu salário? Não”, indaga Célio.
Por outro lado, Adriano da Silva, de 28 anos, conta que investiu R$ 3 mil, também teve o dinheiro retido e se arrepende do negócio. “Mas acredito que um dia eu terei esse dinheiro de volta, é só ter paciência”, desabafa Adriano.
Suspensão
Em Porto Velho, de acordo com o Ministério Público Federal (MPF), denúncias anônimas ao órgão deram conta de que divulgadores das empresas Telexfree e BBom estariam contrariando as decisões judiciais, que valem para todo o país, dando continuidade à publicidade do negócio e captação de novos investidores. Diante disto, um inquérito civil público será instaurado pelos Ministérios Público Federal e Estadual para apurar estas denúncias. Ambas as empresas tiveram bens bloqueados e as atividades suspensas por suspeita de atuação da forma do sistema pirâmide financeira, ilegal no Brasil.
Fonte: G1

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