Repare se os alimentos que estão mais baratos na feira apresentam boa aparência. Em geral, os dois fatores coincidem devido ao período de safra, que é também quando os nutrientes se encontram mais abundantes naquele fruto ou vegetal. Para garantir saúde no bolso e na alimentação, nada melhor do que aproveitar as ofertas.
Por outro lado, saber como substituir os produtos que sobem de preço é uma dúvida recorrente. Segundo a nutricionista Aline Monteiro Labes, especialista em nutrição clínica funcional e fitoterapia, nenhum alimento é 100% substituível, mas é possível, pelo menos, encontrar outras fontes dos mesmos nutrientes, mesmo que em menor quantidade.
— Cada alimento tem sua particularidade — diz Aline, que é professora da pós-graduação em nutrição clínica da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).
A vagem manteiga, campeã da alta de preços na última semana, pode ser trocada por lentilha ou grão-de-bico, também fontes de proteínas. Um substituto para a cebola é o alho, e para o pepino, a abobrinha. No caso da melancia, o tomate é uma fonte alternativa de licopeno.
A beterraba poderia ser substituída pela cenoura, já que ambas são raízes ricas em açúcares. No entanto, cenoura, mamão e abóbora também subiram de valor. O melhor, então, é trocar esses últimos alimentos, fontes de betacaroteno, por vegetais verdes-escuros como brócolis, que ficou mais barato.
A pesquisa
Queda
Os alimentos que baixaram de preço foram brócolis (5,43%), couve-flor (4,75%), tomate (4,64%), abacate (3,37%), abobrinha (2,37%), banana prata (2,07%), laranja pera (2%) e ovos (1,81%).
Aumento
Subiram de preço a vagem manteiga (7,12%), a beterraba (4,72%), a cebola (3,51%), a melancia (3,33%), o mamão formosa (2,15%), a abóbora comum (2,05%), a cenoura (1,52%) e o pepino comum (1,17%).
Período
A pesquisa foi feita nas feiras do Rio entre os dias 24 e 29 de setembro. Os preços foram comparados aos registrados na semana anterior.
Realização
O levantamento é da Secretaria municipal de Ordem Pública.
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