Na última semana, o cigarro eletrônico foi pauta de debate em diversos veículos de comunicação. O descadeamento deste assunto começou com as propostas da FDA (agência de regulamentação de alimentos e medicamentos nos EUA) em alterar alguns pontos da regulamentação deste produto.
As mudanças foram sugeridas após os resultados de estudos preliminares feitos em laboratório nos Estado Unidos, que indicaram a existência de nicotina no vapor gerado pelo cigarro eletrônico. Esta substância leva ao desenvolvimento de câncer em células humanas da mesma forma que a fumaça do tabaco. Uma outra pesquisa, divulgada pela revista científica “Jama”, mostrou que a versão eletrônica do cigarro não ajuda as pessoas a pararem de fumar, pelo contrário, pode causar vício.
As alternativas encontradas e defendidas pela FDA, são:
- proibição da venda para menores de 18 anos;
- proibição das amostras grátis do aparelho;
- existência de rótulo com a advertência do teor de nicotina e a possibilidade de causar dependência;
- fiscalização pela FDA.
As propostas não apresentam o restringimento aos anúncios publicitários e aos aromatizantes, que, de acordo com especialistas, induzem os mais jovens a comprarem.
No Brasil, a venda, assim como a importação, é proibida pela Anvisa. O fator que interfere nesta decisão é o medo deste cigarro eletrônico ganhar força e enfraquecer as leis antifumo.
As regras podem demorar um ano para entrarem em vigor. Caso as empresas tentem bloqueá-las, o tempo poderá aumentar.
Fonte: Folha de S. Paulo
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