O Psol – Partido Socialismo e Liberdade – de Campos protocolou hoje no Ministério Público Estadual uma representação solicitando que sejam investigadas as denúncias do ex-presidente da Fundação Trianon, João Vicente Alvarenga, possíveis irregularidades da gestão da Fundação Cultural Jornalista Oswaldo Lima. A representação foi protocolada por mim, na condição de secretário-geral do partido em Campos em atendimento a uma decisão partidária porque a gravidade das denúncias veiculadas na imprensa não podem ficar apenas nas redes sociais e nos jornais, e precisam ser investigadas pelas autoridades competentes.
Junto com a representação, nós juntamos cópias das publicações que trataram as denúncias como a postagem do Blog de Luciana Portinho (aqui) no último dia 21, onde João Vicente afirma, com todas as letras, que estão usando recursos públicos para a iniciativa privada, como a montagem de um mega estúdio, veja só:
“A cultura em Campos nunca foi tão rica. Mas inverteram a ordem do preceito que prega a supremacia do interesse público sobre o privado. A gestora pública na área da cultura, apoiada pelo executivo municipal, tem invertido despudoradamente aquela lógica, ou seja, se pratica a supremacia do interesse privado sobre o público.
Se quem não deve não teme, Patricia Cordeiro tem muito a temer, a começar porque se esconde da mídia para simples prestações de conta de sua gestão e esclarecimentos ao eleitor sobre como o dinheiro da cultura está sendo usado.
Está sendo usado para fins públicos e também privados, como por exemplo, a montagem de um mega estúdio de gravação que custou altíssimas somas e que deverá ser usado pela oligarquia dominante da democracia goytacá, nas próximas eleições.
Se quem não deve não teme, Patricia Cordeiro tem muito a temer, a começar porque se esconde da mídia para simples prestações de conta de sua gestão e esclarecimentos ao eleitor sobre como o dinheiro da cultura está sendo usado.
Está sendo usado para fins públicos e também privados, como por exemplo, a montagem de um mega estúdio de gravação que custou altíssimas somas e que deverá ser usado pela oligarquia dominante da democracia goytacá, nas próximas eleições.
Isso é tão grave que mereceria uma investigação também na Câmara Municipal que, como se sabe, a maioria governista vai abafar o caso como sempre, mas a sociedade civil organizada não pode se calar porque vivemos numa cidade que tem uma educação em último lugar no IDEB, pacientes atendidos no chão dos hospitais e um sistema caótico de transportes urbanos. A gente pensava que o governo Rosinha era apenas incompetente e insensível, mas os dados que estão vindo à tona agora são indícios de que pode haver também desvios éticos e financeiros, o que torna a situação insustentável.
Vamos aguardar que o Ministério Público apure com a isenção e agilidade que se espera dessa importante e indispensável instituição que é um dos pilares da nossa democracia.
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