terça-feira, 6 de janeiro de 2015

Pezão diz que o Rio não terá aumento na carga tributária

O governador empossou os secretários na segunda-feira (5) no Palácio Guanabara



















O governador do Rio, Luiz Fernando Pezão, disse na segunda-feira (5) que não haverá aumento da carga tributária no estado. “Não vou aumentar carga tributária ou criar imposto novo. Não vou criar nada. Se puder, diminuo. Acho que o país avançará no dia em que começar a discutir redução de carga tributária com o compromisso de recolher mais e empregar mais. Este é o nosso dever de casa. Ninguém suporta mais aumento de nada”, informou ao empossar o secretariado no Palácio Guanabara. “Quero vocês todos muito unidos. Não tem vaidade no governo.  Quero todos jogando no mesmo time”, salientou.

Pezão proibiu que os órgãos estaduais gastem o que não estiver previsto nos orçamentos. “Este é o olhar que quero. Vamos nos dedicar ao custo como se fosse dentro da casa. Só gastar o que temos. Não tem cheque especial no governo do estado. Não tem pirotecnia”, afirmou.

A orientação é colocar em dia projetos já definidos e em andamento, como a linha 4 do Metrô, até a Barra da Tijuca, e a linha 3, em parceria com o governo federal, para atender à população de Niterói e São Gonçalo, na região metropolitana. “A gente tem uma série de coisas andando. Não quero iniciar nada novo antes de entregar o que temos. Continuaremos investindo em segurança pública. Segurança é nosso mantra e nossa força. Sem segurança não há desenvolvimento econômico, assim como empresário que venha para o estado, professor que dê aulas em comunidades  ou médico que atenda nas clínicas de família”, ressaltou.

O governador pediu que os secretários estejam de olhos abertos para os mais de 16 milhões de cariocas e fluminenses, mas se dediquem especialmente aos mais pobres. “São aquelas pessoas que nunca chegarão no Palácio e nunca chegarão à porta da secretaria de vocês. Quero que andem e escutem. Eu sou assim. Quero que tenham este olhar e este cuidado, principalmente com as pessoas que precisam do governo”, destacou.

"Não se pode achar normal uma pessoa ficar 35 dias sem água ou pegar um trem de 50 anos e ficar no meio do caminho, andando pela linha do trem. “A gente sabe do esforço que o Sérgio (ex-governador Sérgio Cabral) e nossa equipe fizeram durante oito anos, mas a dívida ainda é muito grande”, acrescentou.

Sobre os secretários, Luiz Fernando Pezão disse que procurou mesclar a participação de técnicos e políticos na composição da equipe. "Como não tenho a utopia de entender de tudo, busquei especialistas, que sabem mais que eu, mas vou cobrar diretamente o andamento dos projetos e programas de governo", assinalou.

O deputado federal Arolde Oliveira (Secretaria de Trabalho e Renda) e os deputados estaduais Paulo Melo (Secretaria de Governo) e Cidinha Campos (Proteção de Defesa do Consumidor) tomarão posse no dia 3 de fevereiro. Eles ainda precisam se desincompatibilizar das funções de parlamentares. Além disso, a deputada Cidinha Campos está em tratamento de saúde.

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