terça-feira, 25 de outubro de 2016

Rosinha e Chicão são cassados pelo TRE e estão inelegíveis por 8 anos



A prefeita Rosinha Garotinho e o vice-prefeito, Dr. Chicão, tiveram os seus direitos políticos cassados mais uma vez na tarde desta segunda(24), por quatro votos a favoráveis a decisão e três contrários. Assim que a decisão for publicada, Rosinha terá que deixar o cargo imediatamente.
A decisão estava na mesa do desembargador desde agosto(AQUI), e é referente ao uso indevido de meio de comunicação na eleição de 2012(Imprensa escrita, rádio, tv e internet). Na ocasião, Rosinha teria feito propaganda irregular no site da Prefeitura de Campos, o que é caracterizado crime eleitoral. De acordo com o relator do processo, desembargador eleitoral Marco Couto, a publicidade institucional no portal oficial da Prefeitura de Campos dos Goytacazes na internet foi “gravemente desvirtuada” para promover Rosinha e Dr. Chicão, com o “nítido propósito de favorecer sua reeleição “. Segundo o magistrado, programas e ações da administração municipal foram apresentados como “realizações pessoais e diretas da prefeita e do vice-prefeito, ao mesmo passo em que são narrados acontecimentos protagonizados por ambos, mas sem nenhuma relação com as atividades administrativas do município”.
Com a decisão, os dois são cassados, perdem os direitos políticos e ficam inelegíveis por 8 anos, a contar das eleições de 2012. A decisão cabe recurso no TSE.
Em nota, a Prefeitura informou que não se pronunciará, já que ainda não foi notificada.
PRONUNCIAMENTO DA FAMÍLIA GAROTINHOEm comunicado ao vivo na rádio Diário FM, o marido da prefeita e atual secretário de Governo de Campos, Anthony Garotinho, ele disse que a decisão cabe recurso e que Rosinha continuará no cargo. Em seguida, em postagem em seu blog, Anthony Garotinho disse que que não acha justo a prefeita ser cassada e perder os seus direitos políticos por ”apenas” uma propaganda irregular no site da Prefeitura de Campos.
ELEIÇÕES 2016Caso Dr. Chicão vencesse a eleição em Campos, ele não poderia assumir, já que a decisão pede a inelegibilidade dos dois por 8 anos. Na ocasião, Chicão teve pouco mais da metade dos votos de Rafael Diniz.

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