Revista Saúde inhame
No Norte e
no Nordeste do nosso país, o inhame faz parte do cardápio diário. Por lá, esse
tubérculo está presente até no café da manhã. Mas deveria ser item obrigatório
na dieta de todo brasileiro, especialmente das mulheres, e em qualquer idade.
Só para listar alguns benefícios: ameniza cólicas menstruais e outros sintomas
da TPM, reforça as defesas do organismo e estimula a libido. O inhame ainda tem
ação anti-inflamatória e, por isso, deixa o corpo menos suscetível a acumular
líquido e toxinas. Isso significa tirar da frente a gordura extra acumulada na
cintura.
Mais
fertilidade
Não só isso.
“Acredita-se que o consumo regular de inhame estimule a produção de mais de um
óvulo por ciclo reprodutivo“, informam Pedro Accioly de Sá e José Lopes Filho
no livro Inhame –O Nordeste Fértil (Ed. Ufal - Universidade Federal de
Alagoas). Civilizações antigas, como os maias e os astecas, pareciam já saber
disso. Eles incentivavam as mulheres a incluir o tubérculo na alimentação para
que se tornassem mais férteis.
Hoje, os
estudos científicos comprovam: “O poder do inhame em aumentar a fertilidade vem
do fito-hormônio diosgenina, que, no organismo, auxilia na síntese de hormônios
sexuais femininos”, explica a nutricionista Rosângela Augusto Pires, do Centro
de Estudos e Pesquisas Dr. João Amorim (Cejam).
Menos TPM
Mas o que
mais chama atenção dos especialistas é a capacidade de o tubérculo equilibrar
os níveis de progesterona. E, com isso, amenizar os sintomas da TPM (cólica,
irritação, ansiedade) e da menopausa (ondas de calor, secura vaginal), além de
reduzir o risco de perda óssea.
O poder
anti-inflamatório do inhame também vem daí: a progesterona impede que hormônios
favoráveis ao acúmulo de toxinas – e, consequentemente, à inflamação das
células e do organismo em geral – entrem em ação.
A dose certa
Quanto
consumir para obter os benefícios? “Uma porção, no mínimo três vezes por
semana”, recomenda Rosângela. Mas, por ser fonte de carboidrato, deve
substituir o pão no café da manhã ou o arroz no almoço ou jantar. Você também
pode experimentar o creme de inhame com espinafre (veja a receita aqui) –
sugerido pela nutricionista.
Fique
tranquila em relação à balança: “Diferentemente da batata, o inhame tem índice
glicêmico baixo e, por isso, oferece um risco 50% menor de elevar o açúcar no
sangue”, afirma Rosângela. Ou seja, o alimento evita picos de insulinae,
consequentemente, um menor risco de engordar.
Rico em
betacaroteno, vitaminas complexo B, cálcio e potássio, o inhame ainda auxilia
na saúde dos ossos e na manutenção dos tecidos, além de aumentar as nossas
defesas.
Sem comentários:
Enviar um comentário