O senador Lindbergh Farias não arreda pé de sua pré-candidatura ao Governo do Estado e partiu para o ataque, mesmo contrariando o desejo do ex-presidente Lula, que teme um agravamento da crise entre PMDB e PT, atingindo a presidente Dilma. O PMDB, partido do vice-presidente Michel Temer, é o principal aliado do governo em Brasília.
Domingo, o presidente regional do PMDB, Jorge Picciani, reafirmou que se Lindbergh mantiver a pré-candidatura, o partido não apoiará no estado a campanha de Dilma à reeleição.
Em evento no último sábado, em Nova Iguaçu, onde foi prefeito, Lindbergh criticou políticas da administração Sérgio Cabral, especialmente a de Segurança Pública. Foi em Nova Iguaçu que, há cerca de um mês, Cabral e Pezão, seu pré-candidato ao Governo, anunciaram um pacote de R$ 1 bilhão em obras.
- Ganhamos a batalha rua a rua (em 2004, para prefeito de Nova Iguaçu). Eles (Cabral e Pezão) não sabem fazer isso. Primeiro, porque não têm compromisso com o nosso povo, como nós temos nacionalmente e aqui no Rio. Eles acham que vão ganhar (as eleições) no ar-condicionado, com marqueteiro fazendo qualquer coisa. Eles não perdem por esperar — disse o senador.
Em entrevista à Folha da Manhã aos jornalistas Aluysio Abreu Barbosa e Alexandre Bastos (aqui), Pezão afirmou não temer adversários, mas disse que confia na aliança com o PT.
É esperar para ver as cenas do próximo capítulo dessa novela.
(Fonte: O Globo)
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