quinta-feira, 2 de maio de 2013

Porto do Açu: linha férrea ficará por conta de Dilma, não de Eike


Por Saulo Pessanha




O empresário Eike Batista está investindo no Porto do Açu, mas aguarda a sinalização do governo Dilma para viabilizar uma peça que é considerada crucial para a viabilização do projeto: as estradas de ferro que faltam para ligar o porto ao resto da malha ferroviária do país.
Os trechos, informa o Estado de S. Paulo, devem ser licitados até setembro. Pelas regras do novo modelo ferro-viário, Eike não precisará co-locar nenhum centavo. A não ser que deseje. Todo o risco será do governo.
A coisa funcionará assim: uma empresa constrói as ferrovias, o governo compra a capacidade de transporte e faz a revenda para empresas interessadas em usar os trilhos. Não havendo demanda, o governo, somente ele, paga a conta.
Esse esquema vale para todas as novas ferrovias. Mas, no caso do Açu, o discurso oficial é que tal porto é “es-tratégico” no esforço para tirar o transporte de carga marítima do sufoco.
Segundo a matéria do Estadão, nos bastidores funcionários do governo federal afirmam que o fracasso do empreendimento de Eike Batista pode afetar a imagem do país junto a investidores.
Se tudo der certo, o Porto do Açu será beneficiado por dois trechos. O mais adiantado, orçado em R$ 4 bilhões, vai conectar o terminal ao Rio e Vitória, num trajeto de aproximadamente 1.000 quilômetros. O outro, com estudos em fase preliminar, vai ligar o Açu ao Centro-Oeste do país.
Cena…
O empresário Eike Batista está investindo no Porto do Açu, mas aguarda a sinalização do governo Dilma para viabilizar uma peça que é considerada crucial para a viabilização do projeto: as estradas de ferro que faltam para ligar o porto ao resto da malha ferroviária do país.
Os trechos, informa o Estado de São Paulo, devem ser licitados até setembro. Pelas regras do novo modelo ferroviário, Eike não precisará colocar nenhum centavo. A não ser que deseje. Todo o risco será do governo.
A coisa funcionará assim: uma empresa constrói as ferrovias, o governo compra a capacidade de transporte e faz a revenda para empresas interessadas em usar os trilhos. Não havendo demanda, o governo, somente ele, paga a conta.
Esse esquema vale para todas as novas ferrovias. Mas, no caso do Açu, o discurso oficial é que tal porto é “estratégico” no esforço para tirar o transporte de carga marítima do sufoco.
Segundo a matéria do Estadão, nos bastidores funcionários do governo federal afirmam que o fracasso do empreendimento de Eike Batista pode afetar a imagem do país junto a investidores.
Se tudo der certo, o Porto do Açu será beneficiado por dois trechos. O mais adiantado, orçado em R$ 4 bilhões, vai conectar o terminal ao Rio e Vitória, num trajeto de aproximadamente 1.000 quilômetros. O outro, com estudos em fase preliminar, vai ligar o Açu ao Centro-Oeste do país.

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