quarta-feira, 26 de março de 2014

Pezão na frente com número de aliados













O vice-governador Luiz Fernando Pezão (PMDB), pré-candidato ao governo do estado, está preparando uma espécie de “rolo compressor” para tentar atropelar os adversários. Se nas pesquisas ele largou atrás, quando o assunto é o número de partidos aliados ele disparou na frente. Além do PMDB, estão aliados PSB, PP, PDT, PTB, PSL, PTN, PSC, PSDC, PRTB, PHS, PMN, PTC e PRP. Praticamente o mesmo grupo reelegeu o governador Sérgio Cabral em 2010. Foram 16 na época, mas houve duas baixas: o PT e o PCdoB, que têm pré-candidatos ao governo.
O número de partidos aliados a Pezão pode aumentar: ele tem conversado com o PV e ainda tem esperanças de o PCdoB desistir da pré-candidatura da deputada federal Jandira Feghali. Mesmo com o PV lançando a pré-candidatura do Roberto Rocco ao governo, as conversas prosseguem e um grupo do PMDB aposta na aliança. Quanto ao PT, não há expectativa de o partido aderir depois de ter rompido com o PMDB. Portanto, a ordem é seguir o que ensinou o velho Maquiavel: dividir para dominar. E, de quebra, isolar o máximo possível o pré-candidato petista, senador Lindbergh Farias.
O arco de alianças dará a Pezão mais de nove minutos no horário eleitoral gratuito de televisão durante o primeiro turno. Os demais pré-candidatos não anunciaram ainda nenhuma aliança formal. Caso não façam alianças, os dois primeiros colocados, o deputado federal Anthony Garotinho (PR) e o ministro da Pesca, Marcelo Crivella (PRB), devem ter direito a cerca de um minuto no horário eleitoral gratuito. Lindbergh Farias (PT), terceiro colocado, terá direito a cerca de três minutos. O petista negocia atualmente aliança com o PCdoB, tradicional aliado da legenda. Caso haja segundo turno, os dois candidatos escolhidos pelo eleitor terão o mesmo tempo de TV.
Pezão está especialmente dedicado a atrair petistas que não estão muito empenhados na eleição de Lindbergh. No início deste ano ele entregou obras de reurbanização em Paracambi. O prefeito Tarciso Pessoa (PT) fez as honras da casa, coisa que faria mesmo que não apoiasse o peemedebista. Mas o ex-prefeito de Paracambi, deputado André Ceciliano (PT), participou da festa ao lado de Pezão. Lindbergh, por sua vez, já disparou contra o provável adversário: “Essa base tem tudo para implodir. Se o Pezão não subir nas pesquisas, abandonam o barco. Eles podem até ter mais deputados, mais dinheiro, mais partidos. Eles só não têm uma coisa: apoio do povo que está sofrendo nos trens, com a falta de água”, disse.
Campos — Em Campos, muitos partidos que estão na aliança de Pezão continuam na base da prefeita Rosinha Garotinho (PR). Porém, tudo indica que poucas mudanças irão ocorrer. O próprio Pezão já revelou que vai respeitar algumas posições dos partidos nos municípios. Porém, não abre mão de contar com os principais nomes de cada legenda em seu palanque.
 Fonte Alexandre Bastos

Sem comentários:

Enviar um comentário