sexta-feira, 29 de abril de 2016

Investimentos na cafeicultura fortalecem cadeia produtiva no Noroeste Fluminense!!!

Produtores do Noroeste, incentivados pelo Rio Rural, investem em técnicas de cultivo


















A produção de qualidade vem se firmando como vocação da cafeicultura fluminense. Produtores do Noroeste do estado, incentivados pelo programa Rio Rural, da Secretaria de Agricultura, investem cada vez mais em novas técnicas de cultivo do produto. O município de Varre-Sai, a 374 quilômetros da capital, se destaca como um dos maiores produtores do estado. Junto com Porciúncula e Bom Jesus do Itabapoana, forma a rota cafeeira fluminense, que produz cerca de 200 mil sacas por ano.

Nos últimos dois anos, o Rio Rural investiu quase R$ 3 milhões em subprojetos para fortalecer a cadeia produtiva do café. Alguns deles interferem diretamente na qualidade do produto, como é o caso dos equipamentos para seleção, processamento, beneficiamento, secagem e armazenamento dos grãos. Só com a aquisição desses equipamentos foram gastos mais de R$ 800 mil, beneficiando um grupo de 139 produtores. O clima ameno do Noroeste Fluminense reúne condições favoráveis à produção e registra cerca de dois mil cafeicultores em uma área de mais de 10 mil hectares.

- Vemos resultados positivos em produtividade, qualidade e preço. Além disso, os agricultores tiveram redução de custos e também de mão de obra. Isso sem falar nos ganhos ambientais e no estímulo à organização social por meio dos projetos em grupo - disse José Antônio Zampier, supervisor da Emater-Rio no Noroeste.

Café gourmet ganha espaço — O mais recente investimento dos produtores é o chamado café gourmet, que ganha cada vez mais espaço no mercado. Para ser classificado como bebida gourmet, o ideal é que o café tenha até 13% de umidade. Este é um desafio a mais para os produtores, como é o caso de Ana Regina Rocha e o marido, Suhail Majzoub, que têm uma propriedade na microbacia Bonsucesso, em Porciúncula, e receberam investimentos do Rio Rural.

O casal produz 12 toneladas por ano e passou a empacotar o café 100% arábica – espécie natural da Etiópia – com marca própria para cafeterias da capital fluminense. Uma das preocupações constantes dos produtores é com o tempo de secagem dos grãos, feita ao ar livre e que demora, pelo menos, cinco dias.

- Por meio do Rio Rural, adquirimos uma estufa que faz secar os grãos em até dois dias. Para ter um café de boa qualidade, precisamos de equipamento. Era preciso parar de colher para secar o café. Agora, a velocidade de produção vai ser maior”, afirmou Ana Regina.
Fonte: Terceira Via

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