A Federação das
Indústrias do Rio de Janeiro, FIRJAN, reuniu, na manhã desta
terça-feira(06/12), os prefeitos eleitos de seis municípios do Norte
Fluminense. A pauta do encontro
foi o cenário econômico do estado e da região e desenvolvimento
regional. Estiveram
presentes Rafael Diniz, prefeito eleito de Campos, Aluízio Junior, prefeito
eleito de Macaé, Francimara Barbosa, prefeita eleita de São Francisco de
Itabapoana, Fátima Pacheco, prefeita eleita de Quissamã, Christiane Cordeiro,
prefeita eleita de Carapebus e Gilson Nunes, prefeito eleito de Cardoso
Moreira.
O Gerente de Estudos Econômicos da FIRJAN, Guilherme Mercês
apresentou um panorama sobre a situação econômica do país e do estado. Segundo
ele, o cenário ainda é de grande recessão, mas a perspectiva de queda nos juros
realizada pelo Banco central pode dar certo fôlego às empresas e alívio ao
mercado em 2017, mesmo assim, a recuperação da economia ainda será um processo
lento. O economista demonstrou grande preocupação com o crescimento da dívida
pública, que pode chegar a 92% em 2020.
Mercês destacou a
importância dos estados e municípios promoverem cortes de gastos,
principalmente com pessoal, para evitar que o endividamento inviabilize o
funcionamento da máquina pública e os serviços prestados à população. “O estado
precisa se tornar mais eficientes, sem cobrar mais impostos e isso só é
possível fazendo os ajustes necessários”, destacou.
Guilherme Mercês
também demonstrou preocupação com a suspensão da política incentivos fiscais no
estado. Uma pesquisa inédita do Sistema FIRJAN com quase 200 indústrias
fluminenses revelou que, no caso da suspensão da política de incentivos
fiscais, nove entre dez empresas entrevistadas planejam fazer demissões e que
mais da metade encerraria as atividades no estado.
Fátima Pacheco – “Vamos ter que fazer uma avaliação no nosso
município para saber o que foi feito com tantos milhões. A população não tem
mais tolerância de esperar. Nós temos um potencial agrícola, temos o mar,
comércio, que é o segundo maior empregador da cidade e o Complexo de Barra do
Furado. Vamos precisar potencializar a questão de investimentos, geração de
renda, que é a demanda maior. O desemprego em Quissamã tem levantado um número
gigantesco na violência. Antigamente
todo mundo com seu dinheiro, vivia em seu território. Sabemos que nosso Estado
e o país vivem a maior crise já vista, mas a articulação do Governo Federal com
as cidades da região são instrumentos fundamentais para fazer a nossa gestão. O
momento é de compromisso com a população. Vamos buscar parcerias com empresas
privadas para tocar o projeto do Complexo de Barra do Furado.Vamos trazer
recursos de fora para investir na nossa educação. A cidade terá um bom
desenvolvimento”.
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