Equipe esteve nesta quinta-feira em São João da Barra para conhecer de perto o fenômeno do avanço em Atafona
Objetivando
a elaboração de um estudo preliminar para saber as possibilidades de se fazer a
contenção do avanço do mar na praia de Atafona, uma equipe do Instituto Nacional
de Pesquisas Hidroviárias (INPH), da Secretaria de Portos do Governo Federal,
São João da Barra nesta quinta-feira(13/06).
A visita contou com o engenheiro costeiro da INPH
Valtair Paes Lemos Pires, o oceanógrafo do INPH Rafael Paes Lemos de Oliveira, o
subsecretário de Pesca Eleilton Meireles, e o deputado estadual Roberto
Henrique, além do coordenador da Defesa Civil Adriano Martins de
Assis.
O INPH foi o mesmo que conseguiu resolver problemas
semelhantes em Marataízes e Conceição da Barra, no Espírito
Santo.
O
grupo esteve primeiro em Grussaí e Chapéu de Sol, atravessou as passarelas de
acessibilidade e começou a buscar a compreensão sobre o fenômeno. No Pontal,
onde fica a foz do rio Paraíba do Sul, cuja vazão para o mar tem sido menor a
cada ano, conheceu as ruínas de casas e teve acesso a imagens antigas de quando
o lugar era bem maior e começou a perder terra para o mar a partir da década de
60. Além disso, conversou com pescadores e trocou ideias que possam subsidiar o
estudo, que vai levar de três a meses de novas visitas técnicas para o
levantamento batimétrico de toda a área, mais 45 dias para elaborar o projeto,
que será trabalhado, pretende o deputado Roberto Henriques, pelos governos
municipal, estadual e federal.
Pela parceria, os governos entrariam com fornecimento de
embarcações e apoio logístico e o INPH com o conhecimento e a equipe técnica. O
diretor do INPH, Domênico Accetta, acredita que a obra, só na parte costeira,
dure um ano. “Atafona é uma demanda de estudos que requer muita avaliação
técnica, muitos estudos”, disse. Ele ficou de voltar a entrar em contato com o
deputado Roberto Henriques para apresentar os primeiros resultados do
estudo.
—Esta é uma obra de grande porte, um
fenômeno que chama a atenção em todo o país, e os técnicos do INPH não podem
assegurar por enquanto, logicamente, mas acham viável uma intervenção. E como já
dissemos, sonhar não é proibido, proibido é não tentar tornar o sonho realidade
— disse Roberto Henriques.
(Da Redação c/
assessoria) fonte campos 24 hs
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